segunda-feira, 29 de abril de 2013

A VIDA

A vida me leva para diferentes lugares
Vários amores
Diferenciadas maneiras
Variadas forma de viver
A vida me encanta
Me canta
Me faz renascer
A vida me ilumina
Me domina
E me faz viver
A vida me fascina
Me agita
E me faz crescer
Por isso continuo a viver
A vida que tenho
Por merecer

















Jéferson Cristian Guterres de Carvalho
Jé-o gatinho da PJ
Canoas, 30 de abril de 2013. Às 00,19 hs.

segunda-feira, 22 de abril de 2013

DIA DO "DESCOBRIMENTO" DO BRASIL


Conheça a história do Dia do "Descobrimento" do Brasil  

  Ainda hoje, a data de 22 de abril é marcada oficialmente como o dia em que a Coroa Portuguesa anunciou o descobrimento das terras brasileiras. Durante muito tempo, esse evento de dimensões históricas foi interpretado como o resultado de uma aventura realizada por corajosos homens do mar que se lançaram ao desconhecido e encontraram uma nova terra. Contudo, apesar de empolgante, existem outras questões por trás dessa versão da história que marcou o ano de 1500.
  Mesmo antes de chegar ao Brasil, a Coroa Portuguesa estava inserida em uma acirrada disputa econômica onde os estados nacionais europeus disputavam a expansão de suas atividades mercantis. Dessa forma, cada avanço tecnológico, terra conquistada ou rota descoberta tornava-se um precioso “segredo de Estado”. Antes de sair anunciando uma conquista aos quatro ventos, os governantes daquela época avaliavam minuciosamente os interesses e circunstâncias que envolviam esse tipo de exposição.


  Uma das primeiras pistas que nos indicam esse tipo de planejamento envolvendo o "descobrimento" do Brasil se deu quando Portugal exigiu a anulação da Bula Inter Coetera e a assinatura do Tratado de Tordesilhas. Afinal de contas, por que os portugueses repentinamente chegaram à conclusão de que uma nova divisão das terras coloniais deveria ser realizada? De fato, essa é uma das muitas outras questões que fazem a versão romântica do descobrimento cair por terra.
Quando chegamos em 1500, o rei português Dom Manuel I autorizou que o navegante Pedro Álvares Cabral organizasse uma esquadra que, segundo consta, deveria aportar na Índia. Para tal propósito foi designada o uso de oito naus, três caravelas, um navio de mantimentos e uma caravela mercante. Além disso, foram convocados aproximadamente 1500 homens, incluindo capitães, tripulantes, soldados e autoridades religiosas.
  Entre esses vários participantes da viagem marítima estava o cosmógrafo Duarte Pacheco da Costa, que, segundo aponta alguns historiadores, tinha participado de uma expedição secreta que já havia chegado ao Brasil no ano de 1498. Além disso, um ano após essa sigilosa viagem, outros indícios apontam que os navegadores Américo Vespúcio e Vicente Pinzón também fizeram uma breve visita ao Brasil. Mais uma vez, fica difícil acreditar que os portugueses não sabiam o que estavam fazendo.
  Para celebrar a partida de Pedro Álvares Cabral e seus experientes auxiliares para essa viagem ao Oriente, o rei organizou uma enorme festa de comemoração que contou com a presença de espiões de outras nações mercantis da Europa. Dessa forma, nada poderia levar a crer que os dirigentes portugueses tinham outro plano, senão, circunavegar a costa africana e – assim como Vasco da Gama – realizar um novo contato comercial com os indianos.
  Contudo, mesmo estando muito bem amparada, a esquadra de Cabral “repentinamente” seguiu uma rota marítima completamente inesperada. As embarcações tomaram distância da costa africana e realizaram uma passagem pela ilha atlântica de Cabo Verde. Depois disso, seguiram uma viagem tranquila que percorreu 3600 quilômetros a oeste. Passados exatos trinta dias da passagem por Cabo Verde, os navegantes portugueses avistaram o famoso Monte Pascoal.
  Chegando ao território brasileiro, inicialmente chamado de “Vera Cruz”, o escrivão oficial, Pero Vaz de Caminha, se pôs a tecer um relato sobre as terras, mas sem citar nenhum tipo de surpresa por parte de seus companheiros. Depois do reconhecimento das terras, Pedro Álvares Cabral não fez questão de contar pessoalmente sobre a presença de “novas terras” a oeste. Ao invés disso, partiu para a Índia e mandou o navegante Gaspar Lemos oficializar a descoberta levando a carta de Pero Vaz ao rei.
  Apesar de tantas evidências justificarem a ação premeditada dos portugueses, não podemos deixar de salientar que o enfrentamento dos mares era uma tarefa de grande peso. As más condições de higiene, a falta de água e alimentos tornava a viagem um admirável desafio. Além disso, só depois da oficialização feita em 1500 é que se vivenciaram os tantos outros episódios que, ao longo dos séculos, explica a peculiar formação da nação brasileira.

Por Rainer Sousa
Mestre em História
Texto para o site do Brasil Escola

Visão brasileira

  Imaginemos a visão dos nativos que aqui habitavam ao olharem para o mar e observarem estranhas embarcações trazendo diferentes seres com pele branca, provavelmente avermelhada por causa de longo período de exposição ao sol durante o percurso, atracando às margens de suas terras. Seriam os deuses se aproximando ou demônios? Será que estariam seu povo devendo oferendas e lealdade aos deuses? Quem seriam aqueles seres que se aproximavam?
  Provavelmente quando viram os portugueses chegando se assustaram, pois sempre haviam tribos rivais tentando se sobrepor uns pelos outros. Se não fossem os deuses poderia ser uma outra tribo que vinha das águas tentando dominar suas terras.
  Nas escolas ensinavam do grande feito da Coroa Portuguesa ao chegar em terras brasileiras, realizando belas trocas de cultura entre os povos, mas quando vamos para o ensino superior percebemos que na verdade teve confronto entre os povos e que as trocas eram mais por interesses do que por aprendizagem cultural.
  Devemos sempre analisar a História como uma ciência que nos proporciona pensar os "dois lados da moeda", mostrando que muitas vezes a beleza de um acontecimento pode ser apenas o embelezamento político das esferas que se consideram "poderosas" para assim se sobressaírem como potências culturais e políticas de nível elevados.



Jéferson Cristian Guterres de Carvalho
Graduando em bacharel em História na Universidade Luterana do Brasil, campus Canoas - RS.

domingo, 21 de abril de 2013

12 ANOS DE MUITA FELICIDADE


   Na data de hoje, dia 21 de abril de 2013, celebramos 12 anos de muitas lutas, derrotadas e conquistadas. As maravilhas que a vida proporciona, as amizades verdadeiras, a aprendizagem e as festas e demais atividades. São 12 anos de muitas histórias entrelaçadas entre vida pessoal, sentimental, e até profissional e amorosa. Muitos tentaram relacionamentos, outros apenas curtiram, e muitos aproveitaram
  As amizades, muitas amizades partilhadas. Foram retiros, cursos, encontros, baladas e comilâncias. Apaixonado pelo fascínio de uma vida pastoral que se iniciou em comunidade e ultrapassou fronteiras, me conduzindo de pessoas do bairro até a um encontro nacional da Pastoral da Juventude no Paraná.
Ao entrar em um grupo de jovens parecia que o "mundo" era só aquele, mas depois descobre-se que somos todos interligados pelas Pastorais da Juventude (PJ, PJE, PJR, PJM e PJMP). Muito lindo saber de tudo isto, e ainda ser reconhecido em toda a Igreja do Brasil.
  A caminhada organizada rumo à evangelização perpassou por 12 anos e creio que continuará, em meio há muitas transformações e jovens que vem e vão neste rodízio da vida que passa a cada dia por nós. E passa muito rápido que quando percebemos que o que ficaram foram as lembranças de histórias tristes, felizes e hilariantes que seguimos infinitamente contando, passando de gerações em gerações e sendo reconhecidas por todos os "universos", tanto em roda de chimarrão, quanto em lancherias e até festas.


Parabéns a todos nós que fizemos e fazemos parte do JOCRE (Jovens Organizados Caminhando Rumo à Evangelização).

Jéferson Cristian Guterres de Carvalho
Jé-o gatinho da PJ...

sexta-feira, 12 de abril de 2013

CANOAS SEM PRECONCEITO

  E mais uma luta segue por todo o Brasil desde que um pastor homofóbico, intolerante religiosamente e racista assumiu a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados em Brasília. Como pode alguém que não acredita nas minorias e desrespeita os direitos humanos seguir a frente de uma importante comissão destas? Assim devemos rever também quem são os (as) presidentes de outras comissões também, pois o povo está "abrindo seus olhos" em um lento processo no qual os (as) corruptos (as) estão se assustando, e quando perceberem o povo unidos os (as) derrubará.
  Me coloco junto a esta luta por não aceitar que uma criatura das trevas seja capaz de cometer uma calúnia ao dizer que representa Deus na Terra e que sua Igreja é a verdadeira, uma pessoa que brinca com a fé de seus fiéis com falsas conotações religiosas difamando outras religiões e segmentos sociais aos quais deveria estar apoiando. Não estamos tentando derrubar o direito de liberdade de expressão de alguém, mas não poderemos deixar impune uma pessoa que engana uma população crente em uma salvação e ainda por cima utilizando de violência verbal para "atacar" aos demais. Tudo está relacionado com a maldita politicagem, pois sabemos que esta pessoa está se utilizando de suas aparições na mídia para adquirir um aumento de sua popularidade em meio a seus fiéis alienados que seguem fielmente o que ele disser.
  Um pensamento meu: para mim quando Marco Feliciano diz que representa Deus na Terra o Pai dever tentar pensar em onde foi que Ele errou. Hehehe...
  Movimentos GLBTTS, religiosos (as), leigos (as), mulheres, homens, crianças, adolescentes. jovens, idosos (as), negros (as), e demais movimentos e representatividades social estiveram no Ato Canoense de Repúdio a Marco Feliciano neste último dia 12 de abril de 2013, ao qual participei com minhas vestimentas pjoteiras, e foi tão bom reviver minha jovem época de poucos anos atrás de protestos contra a injustiça em nossa nação.


SOU CRISTÃO! SOU CATÓLICO! SOU DA PJ! E MARCOS FELICIANO NÃO ME REPRESENTA!

Jéferson Cristian Guterres de Carvalho
Jé-o gatinho da PJ...

ALEMOA DO DINDO

  E mais um ano se passa, chegamos juntos aos nove anos de idade. A bebê que nascestes linda e "branquela" se aproxima da pré-adolescência. Uma linda gatinha que já tem atitude, sabe cobrar e se rebela quando crer estar certa de algo. Uma fantástica menininha que nos encanta cada dia mais.
  No dia 11 de abril de 2013 comemoramos o nono ano de vida desta mocinha, que na verdade se aproxima desta fase nos fazendo refletir sobre o que nos aguarda.
  Ansiosos ficamos para saber o que vem pela frente, uma menina com forte gênio e admirável encanto que com seu sorriso encantador nos encanta a ponto de nos vencer na conversa, e falando em conversa ela fala muito mesmo. Sempre tem uma história diferente para nos contar.
  Parabéns linda por mais um ano de vida!



Jé-o gatinho da PJ

terça-feira, 9 de abril de 2013

EU SOU O QUE SOU

















Eu sou o que sou
Um personagem ou uma pessoa real
Uma ficção ou uma realidade
A alegria nos momentos de tristeza
E a compaixão nos momentos de ternura
O psicólogo, o psiquiatra, mas também o paciente
Andarilho pelas estradas da vida
O observador de pessoas
O admirador de momentos
O amor nos momentos de tensões
Às vezes a ira nas rebeliões
Estou muito longe da perfeição
E ao mesmo tempo tão perto do coração
Sou a vida que vinda partilha a idas e vindas
Não sou tudo, mas sei que não sou nada
Sou algo importante, que às vezes nem se importam
Sou o andar da carruagem
Mas acima de tudo
Sou a amizade que conquista
Nada perfeito, pois às vezes acerta e às vezes erra
Mas sempre estarei aqui
Longe do nada e perto de tudo
Na confusão dos sentimentos
Na mistura da emoção
Na adrenalina da vida
E no bater do coração.






Jéferson Cristian Guterres de Carvalho
Jé-o gatinho da PJ...