Todos os dias devemos ter compaixão pelo (a) nosso (a) próximo, e é muito bom quando realizamos uma atitude boa para ajudar sem precisar contar com algum tipo de recompensa, sendo que a melhor recompensa que se pode ter é ver o sorriso de felicidade abrilhantando a face da outra pessoa. Fico muito feliz quando consigo ajudar uma pessoa, pois lembro que aprendi com um humilde homem de Nazaré que entra em Jerusalém montado em um simples jumentinho que o conduz por meio de um feliz povo que mais tarde lhe condena e o entrega para a morte.
Ao observar o cenário que vivencio no dia-a-dia, percebo muitos "Cristo's" sendo crucificados diariamente, por tentarem sempre ajudar o (a) próximo (a), entregando sua vida para ajudar a vida do (a) outro. Vivencia este ato de se doar a cada momento como se todos os dias fossem "Sexta-Feira Santa". Um nobre ato visto por pouco e respeitado por muitos, mesmo os que não demonstram se agradar. Imaginar uma pessoa ser entregue para uma forte guarda armada, não temendo seu inimigo e ainda sendo traído por seu amigo, nos lembra muitos mártires como este que também conduziram sua própria "cruz" até o momento de sua morte.
Pela simbologia percebe-se que a "cruz" seria a responsabilidade com o cuidado que lhe é confiado por outra pessoa, então não se pode deixar de continuar carregando esta importante tarefa, enquanto a violência sofrida representa nossas dificuldades cotidianas a qual temos que aprender a confrontar. Já o império romano representa o nosso governo que muitas "lavam suas mãos" quanto aos problemas de seu povo. É muito importante ressaltar que assim como Jesus vem entregar seu sangue para nos salvar devemos lembrar que quando aderimos algo, devemos continuar firmes em nossas responsabilidades.
Nesta sexta-feira vamos parar para refletir sobre os nossos atos e que devemos pedir perdão pelos mesmos, nos arrependendo do que não fizemos e não nos lamentar pelo o que já foi feito.
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